segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Horto Florestal Lauro Pires Xavier a serviço de uma Campina mais verde


Por Lidiane Fernandes

Grande parte dos vegetais que arborizam e ornamentam praças, parques e creches de Campina Grande - PB são produzidos no Horto Florestal Lauro Pires Xavier. Situado às margens do açude de Bodocongó, em Campina Grande – PB, com uma área de 250m2, teve esse nome dado, em homenagem ao engenheiro agrônomo, botânico, ecologista, membro da Academia Paraibana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico, Lauro Pires Xavier que lutou a favor da ecologia nos tempos em que quase ninguém se preocupava com o assunto. Devido a toda sua luta a favor da fauna e flora paraibana, recebeu esta homenagem. Justificou dessa maneira o então vereador Luiz Antônio Cabral, que prescreveu a Lei n.º 047/94 onde intitula o Horto Florestal.

Elpídio de Almeida foi o prefeito que mais arborizou Campina Grande, em termos proporcionais, desde o final dos anos 40 no século XX, quando realizou amplo projeto de urbanização orientada pelo ambientalista e botânico, Lauro Pires Xavier. Já mencionado anteriormente.
Foi Lauro Pires, como secretário de Elpídio de Almeida, quem criou o primeiro Horto Florestal de Campina Grande, no começo a sede ficava no atual município de Lagoa Seca, onde é hoje a Escola Agrícola Assis Chateaubriand, da UEPB. Depois o horto foi transferido para junto do açude de Bodocongó.

O Horto Florestal Lauro Pires Xavier, é uma importante unidade mantida pela prefeitura no sentido de preservação e conservação de espécies. Onde são produzidos vegetais com características exclusivamente de arborização ou ornamentação urbana. São produzidas milhares de mudas mensalmente, das mais diversas espécies. Entre elas se destacam: Flamboyants, aroeira, comigo-ninguém-pode, ipês, além de várias outras espécies frutíferas e ornamentais.

Contudo, o ecologista da Associação de Proteção Ambiental (APAM), Roberto Almeida, afirma que Campina Grande possui hoje um déficit de mais de 100 mil árvores. Segundo o ambientalista, poucas áreas do Estado ainda conservam as chamadas matas nativas. "Temos pouco mais de 100 hectares de terra em São José da Mata e 20 hectares em Lagoa Seca que ainda não foram destruídas", observou Roberto.

Através do viveiro, o município tem condição de aumentar as áreas verdes. A produção de mudas de pequeno porte são destinadas à ornamentação do perímetro urbano, proporcionando melhor qualidade de vida à população. A manutenção do horto ajuda na preservação de espécies nativas, como também das espécies em risco de extinção.

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