segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Resumo (Câmara de C. Grande – 31/08/2009)

Por
Lidiane Fernandes


Com inicio às 10h40min foi aberta a sessão especial de iniciativa do vereador Antonio Pereira (PSB), onde foi realizada homenagem aos 90 anos de Jackson do Pandeiro. Participaram da sessão compondo a mesa: secretário de Interiorização de Ação do Governo, Assis Costa; O coordenador de cultura do município Alexandre Tan; o presidente da ordem dos músicos de Campina Grande, João Batista Fernandes; o historiador Fernando Moura Lima; a professora Eneida Agra Maracajá; o coordenador de arte da UEPB Hipólito Lucena; e Neuza Santos a viúva de Jackson do Pandeiro.
Antonio Pereira (PSB) justifica sua propositura pela relevância da contribuição de Jackson do Pandeiro para a música popular brasileira. Além da projeção do estilo musical nordestino, em vários lugares por parte de Jackson.
Foi exibido um vídeo contando a trajetória do Rei do Ritmo. Nascido em Alagoa Grande no dia 31 de agosto de 1919 seu verdadeiro nome era José Gomes Filho. Cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus subgêneros. É considerado até hoje o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino.
A sessão teve continuidade com a apresentação das crianças do projeto molecada, que deram um show de ritmo. O historiador Fernando Moura Lima, falou sobre a organização de uma exposição sobre Jackson do Pandeiro em Santo Andre, São Paulo, a partir do próximo ano. E ainda ressaltou a dificuldade que foi para encontrar Neuza Santos a viúva de Jackson do Pandeiro, que atualmente mora em João Pessoa.
Biliu de Campina ressalta a regionalização da música realizada por Jackson do Pandeiro, e que enquanto outros músicos saiam daqui para se preparar lá fora, Jackson já foi pronto, conhecia o coco, os ritmos nordestinos e a linguagem utilizada nas feiras e pelo povo.

Em homenagem a Jackson do Pandeiro, Valfrido, amigo de infância do Rei do Ritmo, canta uma música e Zé Moises lê um texto de sua autoria. Eneida Maracajá fala da importância de iniciativas como essa do vereador Antonio Pereira (PSB). E o coordenador cultural Alexandre Tan, diz que é de extrema importância de disponibilizar material com informações sobre Jackson em escolas públicas. Já o coordenador de arte da UEPB Hipólito Lucena informa a construção do Museu do Artista Popular, que será localizado as margens do açude velho e terá a figura de três pandeiros.
Finalizando a sessão Neuza Santos, viúva de Jackson agradece a homenagem realizada na Câmara e recebe uma placa de reconhecimento e flores.

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